Uma face invisível do confinamento obrigatório

Uma face invisível do confinamento obrigatório

Qual a relação existente entre o confinamento obrigatório e o sono?

Sabia que a falta de sono está atualmente associado a inúmeros e graves problemas de saúde?

Os motivos para tal são variadíssimos, tais como o stress, preocupações financeiras, uso de tecnologias antes de ir para a cama, má alimentação, sedentarismo, entre outros motivos menos falados mas na mesma importantes, como os hábitos pessoais, culturais e sociais.

As consequências da falta de sono podem incidir em dificuldades no sexo, reações motoras mais lentas, dificuldade em manter o foco, fraco desempenho da memória, danos nas células nervosas, risco de padecer de dores crónicas, sendo inclusivamente precursores de doenças neurodegenerativas como o Alzeimer.

Apontam-se ainda indícios muito fortes resultantes de vários estudos como o de uma pesquisa publicada no American College of Cardiology que refere que dormir menos de 6 horas diariamente aumenta o risco de arterosclerose, o acumular de placas de gordura nas artérias, aumentando a possibilidade de um enfarte do miocárdio, a principal causa de mortes em Portugal.

Além do tudo isso ainda existe a possibilidade de ganhar um peso extra por causa das noites mal dormidas decorrentes de um desiquilíbrio de hormonas que afetam o apetite e a saciedade, assim como como o cortisol, conhecida como a hormona do stress que aumenta no organismo, fazendo com que o corpo reserve energia em formato de gordura abdominal.

"Não há dor que o sono não consiga vencer."-Honoré de Balzac

Em tempos de pandemia, vale a pena refletir sobre um dos aspetos positivos para uma grande percentagem de pessoas e profissionais, desta paragem obrigatória que nos obrigou realmente a abrandar o ritmo, a descansar mais, a dormir e a dar mais atenção também aos que dependem de nós.

Daí que, nem tudo é assim tão negativo nesta paragem obrigatória para muitos, seja do ponto de vista individual como do ponto de vista social no que ao sono diz respeito.

E se com tudo isso conseguisse alterar alguns dos seus maus hábitos do passado? Teria compensado para si este confinamento forçado?Pense nisso e verá que nem tudo é assim tão negativo!

Heitor Fox (Neurocach/Trainer)

#Pain Researcher

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