Porque falhar não é uma escolha, mas sim uma consequência

Porque falhar não é uma escolha, mas sim uma consequência "da escolha"​?

Num momento da decisão já lhe aconteceu falhar? Alguma vez lhe aconteceu achar que tinha feito tudo o que era possível e no fim acabou por falhar? Esta palavra, FALHAR, gera-lhe algum sentimento negativo? Se em alguma das perguntas anteriores pensou que sim, então esta reflexão é para si!

Por vezes assumimos que a vontade é tudo, que basta querer e fazer by the book, que se consegue vencer um desafio! Infelizmente não é assim. Em muitas ocasiões falhamos por excesso de expectativas, excesso de informação e excesso pressão, não apenas com nós próprios como também com a Equipa que devemos acompanhar e liderar.

O líder/coach/treinador ou gestor deve entender porque a simplificação e simplicidade de processos é a forma que o nosso cérebro requer receber a informação, deve conhecer a importância de semear a visão na mente da sua Equipa para criar a big picture da vitória e deve fomentar um ambiente propício para a alta performance e criatividade.

Ou seja, deve estar disponível para aprender ao longo da vida, compreender que, tal como tudo evolui, a ciência possibilita-nos estar a par da evolução humana, técnica e tecnológica e operar mudanças que se querem mais céleres na medida em que o ritmo da vida a isso nos obriga. Esta disponibilidade do líder deve também ser equacionada para a sua Equipa, pois a responsabilidade da vitória é partilhada a vários níveis. Saber onde fica o "norte" ajuda bastante numa fase inicial de criação de uma dinâmica de vitórias.

Para estimular as Equipas de trabalho, é necessário perceber que cada elemento da mesma tem um cérebro e uma mente e que aquilo que todos temos em comum é precisamente isso, o que nos pode unir ou desunir, o que nos pode alinhar ou fazer divergir do "norte", o que nos pode em suma, gerar satisfação ou frustração!

Então qual é a novidade? Precisamente, o cérebro e a mente.

O líder/coach/treinador ou gestor deve ser capaz de tomar consciência das suas fragilidades e pontos fortes e compreender que a vitória está ao virar da esquina quando se está munido de competências, de uma equipa multidisciplinar, que tratam de aspetos vários que passam pela neurocomunicação, neurocoaching e neuroliderança, no fundo as soft skills do desenvolvimento pessoal e humano que são responsáveis pelo desempenho e rendimento das Equipas de Alta Performance.

"Se suas ações inspiram outros a sonhar mais, aprender mais, fazer mais e tornar-se mais, você é um líder."

– John Quincy Adams.

E a sua Equipa, saberá onde fica o "norte"?

Heitor Fox (Neurocoach/Trainer)

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