Porque a sua empresa deve entender a Neurociência Aplicada aos Negócios

Porque a sua empresa deve entender a Neurociência Aplicada aos Negócios

Há quase 7 anos atrás tomei a decisão de fazer uma formação em Barcelona. Algo inovador, especial e único à data, mantendo-se ainda hoje, como o conhecimento que mais impacto teve para a minha vida profissional atual. Essa formação teve o condão de me despertar para uma nova área do conhecimento científico que trata dos aspectos que mais influem no processo de tomada de decisão, ou seja, a Neurociência aplicada aos negócios.

Na prática, trata-se de Neuromarketing, uma disciplina recente no campo comunicação e da influência humana que visa envolver o consumidor através das emoções, dos estímulos que falam mais alto e das novas competências de comunicação baseadas em descobertas científicas, medidas por instrumentos biométricos, psicométricos e neurométricos.

Na realidade, tomar consciência dos mecanismos de aprendizagem e de como a neurociência ao ser aplicada na realidade poderia gerar dividendos nas empresas, foi o mote que me levou a estudar e inclusivamente inscrever-me no meu Mestrado em Ciências da Comunicação Marketing e Publicidade com o intuito de aferir e confrontar as teorias com as práticas vigentes.

No meio de todos os estudos, experiências e observações que fui realizando ao longo dos últimos 7 anos, o que mais me impressionou foi a constatação de três evidências científicas que modificou a forma como entendo a realidade e como comunico.

A primeira das evidências é a constatação de que o cérebro humano está pré-programado por natureza para poupar energia. Conservar energia em caso de necessidade, explica a preguiça. E isto muda tudo na forma de comunicar, pois faz-nos refletir sobre a importância de simplificar e tangibilizar tudo o que se faz, em nome da eficácia da comunicação.

A segunda é a neuroplasticidade do cérebro, a característica que nos ensina que a aprendizagem tem que ver com a repetição dos "eventos", com a criação de percursos neuronais, quanto mais fazemos, mais fácil se torna fazer. Esta característica explica a "zona de conforto", o porquê de gostarmos do que já conhecemos e de tudo fazermos para evitar o desconforto e o desconhecido.

"Neurons that fire together, wire together"

A terceira das evidências que destacaria, tem que ver com uma questão metodológica, no entendimento do conceito de "PAIN" enquanto fator distintivo da natureza humana, que nos permite compreender a verdadeira natureza do cérebro e da mente. Enquanto que o marketing fala sobre necessidades, no neuromarketing aplicado falamos de "PAIN".

O que distingue ambos faz toda a diferença, pois enquanto o marketing tentar compreender, perguntando ao racional do consumidor através de estudos de mercado baseados em inquéritos e questionários, ou mesmo, focus grupo, o neuromarkting não se foca na resposta racional do consumidor mas sim nas respostas neurofisiológicas obtidas através de instrumentos de medição biométricos, psicométricos e neurométricos. Significa isto que, pouco importa a resposta dada pelo consumidor, pois a resposta cientificamente válida, encontra-se na medição dos sinais emocionais e neurofisiológicos enquanto garante da eficácia do método.

Além das referidas características a que aludi anteriormente e que me surpreenderam pela importância que representam para a comunicação e para as organizações, outras mais há que, organizadas por via de uma metodologia de trabalho, permite criar e acrescentar valor ao mercado. E assim falamos sobre alguns dos princípios da Neurocomunicação e Neuromarketing,

It's All About Your Brain

Heitor Fox, Neurocoach

Scientific Advisory Board DCG Lab / VCW Consultant / PDA International Consultant

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coach@heitorfox.com

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